quinta-feira, 1 de agosto de 2013

II Educom Sul. Comunicação e Educação para a cidadania.

Nesta postagem segue a fala, em áudio na mesa título desta matéria. Você vê acima uma aluna do Ensino Fundamental de Santa Maria RS entrevistando a Prof. Ademilde Sartori.


No II Educom Sul uma das mesas temáticas foi a de Comunicação e Educação para a cidadania. Nesta postagem reproduzimos a fala da Profª Ademilde Sartori que ocorreu no dia 27 de junho de 2013.
Assisti à fala da professora e embora esta postagem compartilhando sua contribuição e indicando outros textos que encontrei na web.

Unicamente com objetivo de promover a Educomunicação publicamos aqui o áudiocom a fala da professora e a transcrição por escrito. Visamos com isso contribuir ao debate.
Você pode ouvira a fala e acompanhar o texto. Perceberá que algumas palavras ficaram inaudíveis, sem contudo comprometer a fala da professora, evidente. Confira.


Texto do áudio:
Licenciada em Fisica pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, durante o mestrado realizou estágio no Exploratorium Museum, Califórnia - EUA, especialista em Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal de Juiz de Fora, doutorou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, fez estágio pós-doutoral na Universidade Complutense de Madri, Espanha. Atualmente coordena o Laboratório de Mídias e Práticas Educativas - LAMPE/FAED/UDESC, coordena o GP Comunicação e Educação, da INTERCOM, é membro da diretoria da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação. Tem experiência na área de Educação e Comunicação, com ênfase em tecnologia educacional e formação de professores, Atua principalmente nos seguintes temas: comunicação e educação, educomunicação, mídia e educação, e ecossistemas comunicativos

A Professora e Doutora Ademilde Sartori vai abordar o tema  “Comunicação e Educação para a Cidadania, o deslocamento de referências” .

Bom dia a todos e todas. Tive oportunidade de cumprimentá-las na abertura. Em primeiro lugar eu queria agradecer à organização deste evento, pelo convite, é uma honra para mim participar do Educom Sul II. É um momento que está se tornando referência não  só para o Rio Grande do Sul como toda a região sul do Brasil, e pelo porte das discussões e pela importância da temática que vem sendo tratada, e a qualidade das participações, com certeza terá projeção nacional, porque está contribuindo com as discussões sobre Educomunicação em nosso país. Nessa linha parabenizo a equipe da organização do evento pela coragem, pela insistência, pela permanência da proposta.
Quando me convidaram estava em ..... já teve a minha apresentação pelo protocolo, e meu g-mail, página no facebook, meu twitter, então não tem maneira de vocês não me acharem, na rede, caso vocês assim o desejem.

O tema é bastante interessante, eu estava pensando como é que eu ia abordar  a questão da educação, da comunicação e da cidadania, nós estávamos em plenos manifestos nas ruas de nosso país, e como este assunto estava muito candente e muito quente, muitas análises estão sendo feitas, muitas colocações para nós tomar conhecimento e pensar sobre. Eu escolhi um método para não passar dos vinte minutos que me foi dado, Então eu comecei a escrever o que eu pensava para poder passar para vocês o que esse tema suscitou da minha reflexão à respeito das questões relacionadas à educação, comunicação e cidadania.

E olhando o que estava acontecendo eu pensei o seguinte:

O país dormiu dum jeito e acordou de outro no dia 13 de junho de 2013, havia uma agenda diferente naquele dia. O encontro seria presencial, nas ruas da cidade. Com a violenta ação repressora da polícia militar, na ação da imprensa nesse dia, em São Paulo, somou-se o grito pela redução da tarifa do transporte público urbano, o grito pelo direito à saúde, a alimentação, a moradia, e, também o grito pela liberdade de opinião, de associação, de expressão e pelo livre trabalho da imprensa.

As manifestações pela redução da tarifa do transporte público que se desenvolveram ao longo da semana e ainda continuam em diversas cidades de nosso país, aos poucos revelaram as principais preocupações de muitos brasileiros, de nós. A Cidadania entra em pauta por vias diferentes das tradicionais convocações de associações sindicais ou associações partidárias.

Passadas duas semanas, ainda estamos surpresos e confusos. Surpresos pela magnitude, dos números, pela distribuição geográfica que entrou país adentro, pelas conquistas obtidas, pela redução das tarifas. E agora, para quem tem acompanhado os noticiários, a PEC 37 finalmente foi, o voto agora é aberto, entre outras situações que ainda estão sendo discutidas, sendo votadas. Mas quando eu escrevi este texto as conquistas eram um pouco menores agora já estou um pouco mais contente, já temos um número um pouco maior de conquistas. Mas mesmo assim a resposta dos governantes ainda é incipiente diante do desejo de mudança que a nossa população tem demonstrado. Mas também continuamos surpresos com a capacidade de continuar permanentemente em mobilização que a população tem demonstrado. Mas também estamos confusos, confusos per revelar que dirigentes de partidos, que se recusam a acreditar que as pessoas decidiram por si sós a saírem as ruas, sem a convocação de uma liderança, sem a convocação de uma associação sindical, sem a convocação de um partido. Mesmo a tradicional acusação de manipulação de uma mídia dominante não resistia aos gritos: “O povo não é bobo, abaixo à Rede Globo!”. A gente ouvia essa manifestação e se via também nas páginas das mídias sociais.

Confusa, se encontrou a polícia militar, que por vezes, se transformou em vítima, a ser protegida pelos manifestantes. Confusa ficou a mídia tradicional por ter sua pauta confiscada. Confusas estão as lideranças tradicionais ao perceberem que mesmo uma pauta de reivindicações movediça, mutante, que se adapta ao calor do momento e aos interesses de cada indivíduo, contribuiu para formar a maior onda de manifestações vistas nos últimos 20 anos em nosso país.

Muitos brasileiros saíram em defesa do estado democrático de direito da democracia e dos direitos humanos, pois é disso que se tratam as manifestações: direito de se locomover, de viver, de opinar de se expressar, de votar. A base de tudo isso é o fato de nos considerarmos iguais em direito e dignidade perante a lei. As mobilizações que presenciamos, quer direta ou indiretamente, trazem à tona uma realidade muitas vezes ignorada de constantes violações dos direitos humanos e da cidadania.  Que vão desde as brutalidades sofridas por moradores de rua. As atrocidades cometidas pelo estado para com o sem terra, para com o sem teto, sem moradia, o fechar dos olhos para a violência doméstica e sexual vividas pelas mulheres e meninas, o esquecimento dos encarcerados, o abandono de idosos e dos doentes, enfim há uma gama sem tamanho de violações cotidianas pequenas e grandes que precisam sair do afogamento do descaso cotidiano.

As manifestações serviram, estão servindo, para que víssemos o que as pessoas não suportam mais. As  conseqüências desse processo estão mais nas mãos dos governantes do que das lideranças existentes ou não desse movimento. Os cidadãos já se manifestaram nas ruas, ouvi-los ou não é papel das autoridades.

Comparar esse movimento com a primavera árabe, no entanto, pelo menos na minha opinião, já é um pouco de exagero apesar de todas as conquistas já apontadas. Mas, o papel das mídias sociais e suas potencialidades, mobilizadoras, foram colocadas na pauta de discussões de líderes de toda ordem. Sociólogos, analistas, políticos e demais cientistas que se propõem a entender e explicar os fatos que vivenciamos.

A cidadania pressupõe direito à educação e a comunicação. Na cidadania a educação e a comunicação se cruzam. Nesse sentido, o debate que se propõe aqui é mais do que atual é pertinente, é urgente, é pedagógico.

Vou corar minha participação nesse debate com critérios: deslocamento da concepção de comunicação, deslocamento dos modelos de comunicação do sistema educacional e educomunicação e cidadania o deslocamento das preferências. Então são três pontos em que eu pretendo basear a minha análise pra gente poder dar conta do tempo da reflexão que a gente quer.

Porque eu penso ainda, que nós não estamos em tempo de respostas. Eu olho pra situação e penso que nós estamos em tempos de mudanças de referências, nos precisamos mudar os nossos referenciais de reflexão, mudar os referenciais por onde agente olha o problema em pauta.

Então entrando na questão dos deslocamentos da concepção da comunicação eu lembro que nós iniciamos dentro dos estudos que a gente faz da comunicação como vocês viram (.........) sou doutora em comunicação, mas vim de outras áreas. Mas estudando comunicação eu aprendi que lá no século 20, início do século passado, nós concebíamos a massa como algo homogêneo cuja recepção é passiva o modelo de comunicação é comparável ao modelo de saúde, hipodérmico ...  o poder de comunicação é comparável a uma agulha hipodérmica.

Então, da mesma maneira que uma agulha introduz um remédio no corpo, a mídia introduzia a mensagem na mente do receptor. Fomos forçados a perceber, no entanto, que a massa não é homogênea, mas composta por grupos com características e interesses diferenciados, passamos para a concepção da comunicação como persuasão. A massa tem heterogeneidades e para ser dirigida a mensagem deve ser direcionada a públicos e segmentos específicos.

A passividade ainda continua no entendimento da psicologia comportamentalista como se ela (...)

Com o desenvolvimento das telecomunicações, passamos a entender a comunicação como sistema endócrino, em cujo modelo a informação passa a ser a protagonista, processo de criação de significados perdem sua importância diante da necessidade da informação chegar sem ruídos e no necessário feedback à fonte.

Com a escola de Frankfurt aprendemos que tendência da industria cultural transforma tudo em mercadoria, e que a popularização torna homogêneos gostos e  processos. A mídia manipuladora que nos impele ao consumo.

Com os estudos culturais as complexas relações entre comunicação e cultura colocam em cena outras dimensões da relação inicial de recepção. Jesus Martin-Barbedo propõe que  (uma palavra aqui) a comunicação como processo de mediação, no qual  o sujeito joga um papel mais preponderante do que os meios utilizados e a sua suposta eficácia.

Ainda estamos, no entanto, envoltos mídias de emissão. Ao final do sécuclo 20 a Internet, já mais desenvolvida, passa a ser uma mídia horizontal em que qualquer um pode distribuir informação, dar início a um processo explicativo, criar caminhos diferentes para a socialização do conhecimento.

Com o uso social das mídias digitais, passamos ao mercado em que emissor e receptor e se hibridizam e processos de co-autoria se tornam viáveis. A tríade emissor-mensagem-receptor perde a sua eficácia de poder descritivo que seria substituído por outro, ainda não totalmente desenhado, mas identificados com ecossistemas comunicativos, dos quais ciberespaço e mediações de toda ordem, compõe um quadro cultural no qual nos encontramos hoje, falar em emissor/receptores não faz mais sentido.

Mídias e emissoras convivem com a Internet, seu potencial interativo e direcionalidade. O usuário, que é um termo também que se discute, mas enfim, a gente ta usando ele mas pela falta de um consenso discursivo ao ponto que substitua este, já se inventou muitos, mas agente não adotou um. Então continuamos chamando de usuário. Ele tem seu papel de receptor deslocado para o de produtor. Nesse contexto, cidadania ultrapassa o direito a percepção de informação de qualidade, ou seja, correta, atual e significativa, ainda que pelo ponto de vista de um outro.

A cidadania agora passa pela possibilidade quase compulsória de participar, de opinar, mesmo que opinar seja apenas um curtir.

Falando do deslocamento dos modelos de comunicação do sistema educacional, nós percebemos um certo diálogo entre os o desenvolvimento de modelos de comunicação que nos conhecemos, do modo de nosso fazer comunicação na sociedade, com as concepções da relação professor aluno em que se instala um certo modelo de comunicação. Então a escola tradicional com seus bancos enfileirados ainda resiste, é certo, mas por quanto tempo?

As filas, por vezes cedem lugar a ciclos, ainda que temporários, mas cada vez com mais freqüentes, o professor não ocupa mais o púlpito na sala, não existem mais aulas com tablados que o elevem. Embora sua função operacional também tenha se perdido. Agora é mais difícil se fazer ouvir, e por diversas outras razões.

O modelo de comunicação emissor/receptor típico das salas de aula tradicionais, bancárias  conforme Paulo Freire, cedeu espaço à concepção sintética e planejada da cibernética. O método deveria ser escolhido, bem escolhido, bem adaptado, os meios ou recursos didáticos, deveriam estar à disposição do professor e o feddback passa a ser elemento fundamental da avaliação, tanto de alunos, como de professores quanto do sistema propriamente dito.

Ainda que o modelo comunicacional tivesse o retorno como pressuposto, o controle permanecia nas mãos da fonte. Emissor e receptor embora  desempenhassem funções no papel, permanecia em lados opostos.

Da escola em que você tem fila com horário marcado, passamos a uma outra em que ninguém está sentado ao lado de ninguém.  Agora podemos por meio da web, dos smartfones, dos tablets  e de outras tecnologias, aprenderem em meios diferentes acessar conteúdos ou espaços de aprendizagem  com o ônibus em movimento, por exemplo, agora é a aprendizagem também é móvel. A educação à distância pode retratar a passagem da sociedade de disciplina à sociedade do controle. Não importa mais que você esteja num lugar determinado, num determinado horário. Mas que saibamos o que está fazendo e que você faça.

Com a Internet e seu dispositivo de comunicação síncrona e assíncrona tornou-se viável o poder de comunicação híbridos e a interação de estudantes não depende mais do professor ou outra pessoa.
A comunicação tornou-se parte da rotina e por vezes, entre os que se comunicam, há os que nem à escola pertencem. Às redes sociais estão na sala de aula à revelia de qualquer projeto pedagógico.

Passamos agora a pensar esses dois pontos. Todos esses dois deslocamentos acontecem no campo da comunicação e que tem  sua influência ou dialogam com a área de educação. Vejo um contexto da educomunicação e da cidadania, e aí eu vou falar então, concluindo sobre como é que eu entendo os deslocamentos das nossas referências.

Justificando o título da minha fala. O desenvolvimento das tecnologias digitais da comunicação, provocam, sustentam, novos modelos de consumo, de gerir os negócios, de produção cultural. Mas também modificam os processos de produção. E o processo de produção do saber é também um processo estético.

Os celulares tornaram os usuários (...grandes angulares) vídeos de curta duração retomaram .. narrativas, agora híbridas com novos modos de narrar, as novas sensibilidades ... identificada no cinema, na pintura e a vida na cidade moderna ou a gente permanece em ebulição com as mídias digitais que inauguram novos ecossistemas comunicativos.

Os ecossistemas comunicativos contemporâneos desafiam a escola. Ou ela leva em considerr e se rende ainda. Ou seu profundo anacronismo decreta sua obsolescência.  A partir da rede, hoje,  o saber é descentralizado, disperso e fragmentado, e pode deixar insótilo os lugares sagrados. A escola perdeu seu lugar privilegiado de difusão de conhecimento, e o saber escolar  deixou de ser o único legitimado.

No século 21 a comunicação compõe junto com a escola, com as tecnologias digitais a frente mais importante de  acordo com    para quem nunca deixou de ser  a “portabilidade” da vida da escola  para voltar-se ao modo como a vida se  relaciona com as diversas esferas da vida. E entre as esferas da vida o espaço educativo.

A escola tornou-se um espaço privilegiado de convivência e intersecção de discursos lineares de toda ordem, e se quiser cumprir seu papel de socialização, de formação de  de estudos específicos não pode se recusar a perceber a  ...    ao contrario necessita de um esforço trabalhado sobre ela, com ela, para engajar a  ação pedagógica que leva em consideração o mundo dos jovens, da crianças e dos adultos.
Para que a escola consiga posicionar-se diante dos fluxos comunicativos que ocorrem entre ela, mídias e outras instâncias, faz-se necessário tanto a permanente adaptação curricular, diante das mudanças impostas de produzir o conhecimento, quanto um constante esforço para a formação dos professores, ... para compreender as mídias, na compreensão de suas linguagems, bem como processos que sirvam de criação de significados e os demais esforços que a contribuição a dar.

Cabe a escola diante de novas dinâmicas impostas pela presença a presença das mídias reconsidere seu papel de medidas de aprendizagens que são proporcionados de diversos modos  de circulação da informação e do conhecimento.  Cada escola, no entanto, propor práticas  pedagógicas, que criem ambientes comunicativos  que dialogam com o universo de crianças e jovens que a prática pedagógica seja uma prática educomunicativa,  criando espaços de comunicação, criação e circulação de significados  criados e partilhados pelo grupo. Que incremente os índices de comunicação na sala de aula, que promova na sala de aula a cidadania.

A Educomunicação, é importante saber, que nasce nas lutas populares da América Latina pela cidadania na década de 70, compreendida em interelação entre educomunicação e educação configura-se como área de intervenção social e prepara ações  desde a formação política da reflexão até a gestão de processos educacionais buscando uma cultura política e ...

O Termo cunhado pelo Uruguaio Mário Kaplún inspirado no educador brasileiro Paulo Freire, mais tarde fundamentado no pesquisador brasileiro Ismar Soares, e também José Martin Barbedo, na Colômbia, declinam uma nova era do saber que aponta novas perspectivas para a vida da cidadania na América Latina.

Na reunião com a mídia importa pensarmos nos meios de comunicação sob diversas instâncias de socialização, como as mídias coletivas, as individuais, a de transmissão da informação, a de portabilidade, colocando sob perspectiva a comunicação social, a grupal e a interpessoal. A recepção crítica dos meios de comunicação e a compreensãodas mudanças nos meios de comunicação são tarefas inerentes ao pensar os meios comunicativos encontrados na atualidade.

E pensar as mudanças nos modelos de comunicação nos sistemas escolares, situa a escola no processo social. Talvez desta maneira possamos entender porque na década de 70 falávamos em recursos didáticos, na década de 80 passamos a falar das altas tecnologias da comunicação e da informação. E atualmente se discute mídias, na escola.

A mudança dos termos deve-se aos levantamentos das transferências, em 1070 a política concentrava-se no planejamento. Nesse sentido importava pensar os recursos que a força   tecnológica que manteve os ocupantes. Em, 1990 a preocupaçãp centrava-se na infra-estrutura. Nesse sentido importava-se de pensar as maneiras como usar esta ou aquela tecnologia em equipar as escolas.

A partir de 2000 a mídia entra de vez  na sala de aula e passamos a nos preocupar com os processos de comunicação. A educação passa por um processo de incremento da interatividade, não isolada do resto da sociedade, por certo. O deslocamento dos termos
relacionados a escola deve-se fazer acompanhar pelo deslocamento das práticas sociais todas as cidades por sua vez vive processos cada vez de participativos por intermédio das mídias sociais – vejam o que a gente está vivendo agora – o desafio que se apresenta para atender a cidadania como lugar no qual se entrecruzam a educação e a comunicação  pautam silenciosamente as nossas referencias.

Eu só queria explicar um pouquinho essa tela. Essa tela eu escolhi porque pra mim a pergunta, desse menino, preocupado em perguntar para a mãe. Ela diz: Não! Você nasceu, você não foi baixado da Internet, você não foi dowlodado, como se diz na linguagem corriqueira. Mostra que as questões da tecnologia estão trazendo pra nós muito mais do que questões operacionais, de usar a tecnologia, de como usar, se elas são válidas ou não.  Mas está trazendo questões para a nossa subjetividade. Da maneira como nós nos entendemos,
Como eu nasci? Uma pergunta elementar. Como é que eu vim? Sou baixado da Internet mãe? E a pergunta se eu nasci pela Internet como é que foi?


Essa tela (para o leitor, é uma outra tela) pra mim mostra como pra criançada como a tecnologia não é uma grande pergunta como é pra nós. Pra nós é importante perguntar como se aprende pela tecnologia, qual a importância da tecnologia, pra criança ela simplesmente está. Ela já é, ela, a criança, convive com a tecnologia.

Eu achava meu nome muito antiquado então eu mudei pra add.
Então eu seguindo esta lógica eu adotei a filosofia do David e mudei o meu nome para Ademilde. Obrigada pela atenção.
Fim do áudio.

Após houve mais duas falas e o debate. 

 Abaixo indico algumas publicações que encontrei na internet:

Ademilde Sartori

Communication in the Distance Education Interaction Modes and the Pedagogical Design. By Ademilde Silveira Sartori. Clique aqui



Encontre aqui vários textos sobre Educomunicação. Clique aqui.

 Veja mais sobre o II Educom Sul aqui