No II Educom Sul uma das mesas
temáticas foi a de Comunicação e Educação
para a cidadania. Nesta postagem reproduzimos a fala da Profª Ademilde
Sartori que ocorreu no dia 27 de junho de 2013.
Assisti à fala da professora e embora esta postagem
compartilhando sua contribuição e indicando outros textos que encontrei na web.
Unicamente com objetivo de
promover a Educomunicação publicamos aqui o áudiocom a fala da professora e a
transcrição por escrito. Visamos com isso contribuir ao debate.
Você pode ouvira a fala e
acompanhar o texto. Perceberá que algumas palavras ficaram inaudíveis, sem
contudo comprometer a fala da professora, evidente. Confira.
Texto do áudio:
Licenciada em Fisica pela Universidade Federal de
Santa Catarina, mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa
Catarina, durante o mestrado realizou estágio no Exploratorium Museum,
Califórnia - EUA, especialista em Gestão da Educação a Distância pela
Universidade Federal de Juiz de Fora, doutorou-se em Ciências da
Comunicação pela Universidade de São Paulo, fez estágio pós-doutoral na
Universidade Complutense de Madri, Espanha. Atualmente coordena o
Laboratório de Mídias e Práticas Educativas - LAMPE/FAED/UDESC,
coordena o GP Comunicação e Educação, da INTERCOM, é membro da
diretoria da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em
Educomunicação. Tem experiência na área de Educação e Comunicação, com
ênfase em tecnologia educacional e formação de professores, Atua
principalmente nos seguintes temas: comunicação e educação,
educomunicação, mídia e educação, e ecossistemas comunicativos
A Professora e Doutora Ademilde Sartori
vai abordar o tema “Comunicação
e Educação para a Cidadania, o deslocamento de referências” .
Bom dia a todos e todas. Tive oportunidade
de cumprimentá-las na abertura. Em primeiro lugar eu queria agradecer à
organização deste evento, pelo convite, é uma honra para mim participar do
Educom Sul II. É um momento que está se tornando referência não só para o Rio Grande do Sul como toda
a região sul do Brasil, e pelo porte das discussões e pela importância da
temática que vem sendo tratada, e a qualidade das participações, com certeza
terá projeção nacional, porque está contribuindo com as discussões sobre
Educomunicação em nosso país. Nessa linha parabenizo a equipe da organização do
evento pela coragem, pela insistência, pela permanência da proposta.
Quando me convidaram estava em ..... já
teve a minha apresentação pelo protocolo, e meu g-mail, página no facebook, meu
twitter, então não tem maneira de vocês não me acharem, na rede, caso vocês
assim o desejem.
O tema é bastante interessante, eu estava
pensando como é que eu ia abordar a
questão da educação, da comunicação e da cidadania, nós estávamos em plenos
manifestos nas ruas de nosso país, e como este assunto estava muito candente e
muito quente, muitas análises estão sendo feitas, muitas colocações para nós
tomar conhecimento e pensar sobre. Eu escolhi um método para não passar dos
vinte minutos que me foi dado, Então eu comecei a escrever o que eu pensava
para poder passar para vocês o que esse tema suscitou da minha reflexão à
respeito das questões relacionadas à educação, comunicação e cidadania.
E olhando o que estava acontecendo eu
pensei o seguinte:
O país dormiu dum jeito e acordou de outro
no dia 13 de junho de 2013, havia uma agenda diferente naquele dia. O encontro
seria presencial, nas ruas da cidade. Com a violenta ação repressora da polícia
militar, na ação da imprensa nesse dia, em São Paulo, somou-se o grito pela
redução da tarifa do transporte público urbano, o grito pelo direito à saúde, a
alimentação, a moradia, e, também o grito pela liberdade de opinião, de
associação, de expressão e pelo livre trabalho da imprensa.
As manifestações pela redução da tarifa do
transporte público que se desenvolveram ao longo da semana e ainda continuam em
diversas cidades de nosso país, aos poucos revelaram as principais preocupações
de muitos brasileiros, de nós. A Cidadania entra em pauta por vias diferentes
das tradicionais convocações de associações sindicais ou associações
partidárias.
Passadas duas semanas, ainda estamos
surpresos e confusos. Surpresos pela magnitude, dos números, pela distribuição
geográfica que entrou país adentro, pelas conquistas obtidas, pela redução das
tarifas. E agora, para quem tem acompanhado os noticiários, a PEC 37 finalmente
foi, o voto agora é aberto, entre outras situações que ainda estão sendo
discutidas, sendo votadas. Mas quando eu escrevi este texto as conquistas eram
um pouco menores agora já estou um pouco mais contente, já temos um número um
pouco maior de conquistas. Mas mesmo assim a resposta dos governantes ainda é
incipiente diante do desejo de mudança que a nossa população tem demonstrado. Mas
também continuamos surpresos com a capacidade de continuar permanentemente em
mobilização que a população tem demonstrado. Mas também estamos confusos,
confusos per revelar que dirigentes de partidos, que se recusam a acreditar que
as pessoas decidiram por si sós a saírem as ruas, sem a convocação de uma
liderança, sem a convocação de uma associação sindical, sem a convocação de um
partido. Mesmo a tradicional acusação de manipulação de uma mídia dominante não
resistia aos gritos: “O povo não é bobo, abaixo à Rede Globo!”. A gente ouvia
essa manifestação e se via também nas páginas das mídias sociais.
Confusa, se encontrou a polícia militar,
que por vezes, se transformou em vítima, a ser protegida pelos manifestantes.
Confusa ficou a mídia tradicional por ter sua pauta confiscada. Confusas estão
as lideranças tradicionais ao perceberem que mesmo uma pauta de reivindicações
movediça, mutante, que se adapta ao calor do momento e aos interesses de cada
indivíduo, contribuiu para formar a maior onda de manifestações vistas nos
últimos 20 anos em nosso país.
Muitos brasileiros saíram em defesa do
estado democrático de direito da democracia e dos direitos humanos, pois é
disso que se tratam as manifestações: direito de se locomover, de viver, de
opinar de se expressar, de votar. A base de tudo isso é o fato de nos
considerarmos iguais em direito e dignidade perante a lei. As mobilizações que
presenciamos, quer direta ou indiretamente, trazem à tona uma realidade muitas
vezes ignorada de constantes violações dos direitos humanos e da cidadania. Que vão desde as brutalidades
sofridas por moradores de rua. As atrocidades cometidas pelo estado para com o
sem terra, para com o sem teto, sem moradia, o fechar dos olhos para a
violência doméstica e sexual vividas pelas mulheres e meninas, o esquecimento
dos encarcerados, o abandono de idosos e dos doentes, enfim há uma gama sem
tamanho de violações cotidianas pequenas e grandes que precisam sair do
afogamento do descaso cotidiano.
As manifestações serviram, estão servindo,
para que víssemos o que as pessoas não suportam mais. As conseqüências desse processo estão
mais nas mãos dos governantes do que das lideranças existentes ou não desse
movimento. Os cidadãos já se manifestaram nas ruas, ouvi-los ou não é papel das
autoridades.
Comparar esse movimento com a primavera
árabe, no entanto, pelo menos na minha opinião, já é um pouco de exagero apesar
de todas as conquistas já apontadas. Mas, o papel das mídias sociais e suas
potencialidades, mobilizadoras, foram colocadas na pauta de discussões de
líderes de toda ordem. Sociólogos, analistas, políticos e demais cientistas que
se propõem a entender e explicar os fatos que vivenciamos.
A cidadania pressupõe direito à educação e
a comunicação. Na cidadania a
educação e a comunicação se cruzam. Nesse sentido, o debate que se propõe aqui
é mais do que atual é pertinente, é urgente, é pedagógico.
Vou corar minha participação nesse debate
com critérios: deslocamento da concepção de comunicação, deslocamento dos
modelos de comunicação do sistema educacional e educomunicação e cidadania o
deslocamento das preferências. Então são três pontos em que eu pretendo basear
a minha análise pra gente poder dar conta do tempo da reflexão que a gente
quer.
Porque eu penso ainda, que nós não estamos
em tempo de respostas. Eu olho pra situação e penso que nós estamos em tempos
de mudanças de referências, nos precisamos mudar os nossos referenciais de
reflexão, mudar os referenciais por onde agente olha o problema em pauta.
Então entrando na questão dos
deslocamentos da concepção da comunicação eu lembro que nós iniciamos dentro
dos estudos que a gente faz da comunicação como vocês viram (.........) sou
doutora em comunicação, mas vim de outras áreas. Mas estudando comunicação eu
aprendi que lá no século 20, início do século passado, nós concebíamos a massa
como algo homogêneo cuja recepção é passiva o modelo de comunicação é
comparável ao modelo de saúde, hipodérmico ... o poder de comunicação é
comparável a uma agulha hipodérmica.
Então, da mesma maneira que uma agulha
introduz um remédio no corpo, a mídia introduzia a mensagem na mente do
receptor. Fomos forçados a perceber, no entanto, que a massa não é homogênea,
mas composta por grupos com características e interesses diferenciados,
passamos para a concepção da comunicação como persuasão. A massa tem
heterogeneidades e para ser dirigida a mensagem deve ser direcionada a públicos
e segmentos específicos.
A passividade ainda continua no
entendimento da psicologia comportamentalista como se ela (...)
Com o desenvolvimento das
telecomunicações, passamos a entender a comunicação como sistema endócrino, em
cujo modelo a informação passa a ser a protagonista, processo de criação de
significados perdem sua importância diante da necessidade da informação chegar
sem ruídos e no necessário feedback à fonte.
Com a escola de Frankfurt aprendemos que
tendência da industria cultural transforma tudo em mercadoria, e que a
popularização torna homogêneos gostos e processos.
A mídia manipuladora que nos impele ao consumo.
Com os estudos culturais as complexas
relações entre comunicação e cultura colocam em cena outras dimensões da
relação inicial de recepção. Jesus Martin-Barbedo propõe que (uma palavra aqui) a comunicação como
processo de mediação, no qual o
sujeito joga um papel mais preponderante do que os meios utilizados e a sua
suposta eficácia.
Ainda estamos, no entanto, envoltos mídias
de emissão. Ao final do sécuclo 20 a Internet, já mais desenvolvida, passa a
ser uma mídia horizontal em que qualquer um pode distribuir informação, dar
início a um processo explicativo, criar caminhos diferentes para a socialização
do conhecimento.
Com o uso social das mídias digitais,
passamos ao mercado em que emissor e receptor e se hibridizam e processos de
co-autoria se tornam viáveis. A tríade emissor-mensagem-receptor perde a sua
eficácia de poder descritivo que seria substituído por outro, ainda não
totalmente desenhado, mas identificados com ecossistemas comunicativos, dos
quais ciberespaço e mediações de toda ordem, compõe um quadro cultural no qual
nos encontramos hoje, falar em emissor/receptores não faz mais sentido.
Mídias e emissoras convivem com a
Internet, seu potencial interativo e direcionalidade. O usuário, que é um termo
também que se discute, mas enfim, a gente ta usando ele mas pela falta de um
consenso discursivo ao ponto que substitua este, já se inventou muitos, mas
agente não adotou um. Então continuamos chamando de usuário. Ele tem seu papel
de receptor deslocado para o de produtor. Nesse contexto, cidadania ultrapassa
o direito a percepção de informação de qualidade, ou seja, correta, atual e
significativa, ainda que pelo ponto de vista de um outro.
A cidadania agora passa pela possibilidade
quase compulsória de participar, de opinar, mesmo que opinar seja apenas um
curtir.
Falando do deslocamento dos modelos de
comunicação do sistema educacional, nós percebemos um certo diálogo entre os o
desenvolvimento de modelos de comunicação que nos conhecemos, do modo de nosso
fazer comunicação na sociedade, com as concepções da relação professor aluno em
que se instala um certo modelo de comunicação. Então a escola tradicional com
seus bancos enfileirados ainda resiste, é certo, mas por quanto tempo?
As filas, por vezes cedem lugar a ciclos,
ainda que temporários, mas cada vez com mais freqüentes, o professor não ocupa
mais o púlpito na sala, não existem mais aulas com tablados que o elevem.
Embora sua função operacional também tenha se perdido. Agora é mais difícil se
fazer ouvir, e por diversas outras razões.
O modelo de comunicação emissor/receptor
típico das salas de aula tradicionais, bancárias conforme Paulo Freire, cedeu espaço à
concepção sintética e planejada da cibernética. O método deveria ser escolhido,
bem escolhido, bem adaptado, os meios ou recursos didáticos, deveriam estar à
disposição do professor e o feddback passa a ser elemento fundamental da
avaliação, tanto de alunos, como de professores quanto do sistema propriamente
dito.
Ainda que o modelo comunicacional tivesse
o retorno como pressuposto, o controle permanecia nas mãos da fonte. Emissor e
receptor embora desempenhassem
funções no papel, permanecia em lados opostos.
Da escola em que você tem fila com horário
marcado, passamos a uma outra em que ninguém está sentado ao lado de ninguém. Agora podemos por meio da web, dos
smartfones, dos tablets e
de outras tecnologias, aprenderem em meios diferentes acessar conteúdos ou
espaços de aprendizagem com
o ônibus em movimento, por exemplo, agora é a aprendizagem também é móvel. A
educação à distância pode retratar a passagem da sociedade de disciplina à
sociedade do controle. Não importa mais que você esteja num lugar determinado,
num determinado horário. Mas que saibamos o que está fazendo e que você faça.
Com a Internet e seu dispositivo de
comunicação síncrona e assíncrona tornou-se viável o poder de comunicação
híbridos e a interação de estudantes não depende mais do professor ou outra
pessoa.
A comunicação tornou-se parte da rotina e
por vezes, entre os que se comunicam, há os que nem à escola pertencem. Às
redes sociais estão na sala de aula à revelia de qualquer projeto pedagógico.
Passamos agora a pensar esses dois pontos.
Todos esses dois deslocamentos acontecem no campo da comunicação e que tem sua influência ou dialogam com a área
de educação. Vejo um contexto da educomunicação e da cidadania, e aí eu vou
falar então, concluindo sobre como é que eu entendo os deslocamentos das nossas
referências.
Justificando o título da minha fala. O
desenvolvimento das tecnologias digitais da comunicação, provocam, sustentam,
novos modelos de consumo, de gerir os negócios, de produção cultural. Mas
também modificam os processos de produção. E o processo de produção do saber é também
um processo estético.
Os celulares tornaram os usuários
(...grandes angulares) vídeos de curta duração retomaram .. narrativas, agora
híbridas com novos modos de narrar, as novas sensibilidades ... identificada no
cinema, na pintura e a vida na cidade moderna ou a gente permanece em ebulição
com as mídias digitais que inauguram novos ecossistemas comunicativos.
Os ecossistemas comunicativos
contemporâneos desafiam a escola. Ou ela leva em considerr e se rende ainda. Ou
seu profundo anacronismo decreta sua obsolescência. A partir da rede, hoje, o saber é descentralizado, disperso e
fragmentado, e pode deixar insótilo os lugares sagrados. A escola perdeu seu
lugar privilegiado de difusão de conhecimento, e o saber escolar deixou de ser o único legitimado.
No século 21 a comunicação compõe junto
com a escola, com as tecnologias digitais a frente mais importante de acordo com para quem nunca deixou de ser a “portabilidade” da vida da escola para voltar-se ao modo como a vida se relaciona com as diversas esferas da
vida. E entre as esferas da vida o espaço educativo.
A escola tornou-se um espaço privilegiado
de convivência e intersecção de discursos lineares de toda ordem, e se quiser
cumprir seu papel de socialização, de formação de de estudos específicos não pode se
recusar a perceber a ... ao contrario necessita de um esforço
trabalhado sobre ela, com ela, para engajar a ação pedagógica que leva em
consideração o mundo dos jovens, da crianças e dos adultos.
Para que a escola consiga posicionar-se
diante dos fluxos comunicativos que ocorrem entre ela, mídias e outras
instâncias, faz-se necessário tanto a permanente adaptação curricular, diante
das mudanças impostas de produzir o conhecimento, quanto um constante esforço
para a formação dos professores, ... para compreender as mídias, na compreensão
de suas linguagems, bem como processos que sirvam de criação de significados e
os demais esforços que a contribuição a dar.
Cabe a escola diante de novas dinâmicas
impostas pela presença a presença das mídias reconsidere seu papel de medidas
de aprendizagens que são proporcionados de diversos modos de circulação da informação e do
conhecimento. Cada escola,
no entanto, propor práticas pedagógicas,
que criem ambientes comunicativos que
dialogam com o universo de crianças e jovens que a prática pedagógica seja uma
prática educomunicativa, criando
espaços de comunicação, criação e circulação de significados criados e partilhados pelo grupo. Que incremente
os índices de comunicação na sala de aula, que promova na sala de aula a
cidadania.
A Educomunicação, é importante saber, que
nasce nas lutas populares da América Latina pela cidadania na década de 70,
compreendida em interelação entre educomunicação e educação configura-se como
área de intervenção social e prepara ações desde a formação política da reflexão
até a gestão de processos educacionais buscando uma cultura política e ...
O Termo cunhado pelo Uruguaio Mário Kaplún
inspirado no educador brasileiro Paulo Freire, mais tarde fundamentado no
pesquisador brasileiro Ismar Soares, e também José Martin Barbedo, na Colômbia,
declinam uma nova era do saber que aponta novas perspectivas para a vida da
cidadania na América Latina.
Na reunião com a mídia importa pensarmos
nos meios de comunicação sob diversas instâncias de socialização, como as
mídias coletivas, as individuais, a de transmissão da informação, a de
portabilidade, colocando sob perspectiva a comunicação social, a grupal e a
interpessoal. A recepção crítica dos meios de comunicação e a compreensãodas
mudanças nos meios de comunicação são tarefas inerentes ao pensar os meios
comunicativos encontrados na atualidade.
E pensar as mudanças nos modelos de
comunicação nos sistemas escolares, situa a escola no processo social. Talvez
desta maneira possamos entender porque na década de 70 falávamos em recursos
didáticos, na década de 80 passamos a falar das altas tecnologias da
comunicação e da informação. E atualmente se discute mídias, na escola.
A mudança dos termos deve-se aos
levantamentos das transferências, em 1070 a política concentrava-se no
planejamento. Nesse sentido importava pensar os recursos que a força tecnológica que manteve os ocupantes.
Em, 1990 a preocupaçãp centrava-se na infra-estrutura. Nesse sentido
importava-se de pensar as maneiras como usar esta ou aquela tecnologia em
equipar as escolas.
A partir de 2000 a mídia entra de vez na sala de aula e passamos a nos
preocupar com os processos de comunicação. A educação passa por um processo de
incremento da interatividade, não isolada do resto da sociedade, por certo. O
deslocamento dos termos
relacionados a escola deve-se fazer
acompanhar pelo deslocamento das práticas sociais todas as cidades por sua vez
vive processos cada vez de participativos por intermédio das mídias sociais –
vejam o que a gente está vivendo agora – o desafio que se apresenta para
atender a cidadania como lugar no qual se entrecruzam a educação e a comunicação pautam silenciosamente as nossas
referencias.
Eu só queria explicar um pouquinho essa
tela. Essa tela eu escolhi porque pra mim a pergunta, desse menino, preocupado
em perguntar para a mãe. Ela diz: Não! Você nasceu, você não foi baixado da
Internet, você não foi dowlodado, como se diz na linguagem corriqueira. Mostra
que as questões da tecnologia estão trazendo pra nós muito mais do que questões
operacionais, de usar a tecnologia, de como usar, se elas são válidas ou não. Mas está trazendo questões para
a nossa subjetividade. Da maneira como nós nos entendemos,
Como eu nasci? Uma pergunta elementar.
Como é que eu vim? Sou baixado da Internet mãe? E a pergunta se eu nasci pela
Internet como é que foi?
Essa tela (para o leitor, é uma outra
tela) pra mim mostra como pra criançada como a tecnologia não é uma grande
pergunta como é pra nós. Pra nós é importante perguntar como se aprende pela
tecnologia, qual a importância da tecnologia, pra criança ela simplesmente
está. Ela já é, ela, a criança, convive com a tecnologia.
Eu achava meu nome muito antiquado então
eu mudei pra add.
Então eu seguindo esta lógica eu adotei a
filosofia do David e mudei o meu nome para Ademilde. Obrigada pela atenção.
Fim do áudio.
Após houve mais duas falas e o debate.
Abaixo indico algumas publicações que encontrei na internet:
Ademilde Sartori
Communication in the Distance Education Interaction Modes and the Pedagogical Design. By Ademilde Silveira Sartori. Clique aqui
Encontre aqui vários textos sobre
Educomunicação. Clique aqui.
Veja mais sobre o II Educom Sul aqui
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