terça-feira, 24 de outubro de 2017

O prefeito "garante" que vai cumprir a lei: poderia não cumpri-la?

Na primeira reunião, no décimo nono dia de greve, com intervenção de um grupo de vereadores para agendá-la, a proposta do prefeito é vaga, vazia, mantém o que sempre propôs: manter os projetos. É o que não queremos. Garante que os colocará em votação posteriormente, é o que não queremos. Pede nossa espera, não esperamos, temos lutado todos estes meses e nada acontece. Não nos recebe. Quando recebe afirma tudo o que vem apresentando sempre, não queremos. Mas tem uma novidade, sim uma novidade, importante novidade (aviso que é ironia), afirma que vai cumprir a lei e não descontar dos grevistas (a lei considera legal a greve e determina que não desconte dias parados). Sim porque não descontar, porque o trabalho será feito, os alunos receberão suas aulas, não há prejuízo do ano letivo, pelo menos até agora nunca houve. Mas é uma novidade muito importante: ele diz que vai cumprir a lei, assim, como se quisesse não cumpriria. Usa como força: "cumprirei a lei", onde é que estamos?, é possível querer ou decidir não cumprir a lei? Gente como ele é "bonzinho": vai cumprir a lei, será que vai? Será que ele escreverá e assinará em baixo que vai cumprir a lei? Aguardamos seu encaminhamento por escrito à nossa assembléia. A luta continua.

Foto de: Adroaldo Bauer Corrêa.

Foto de Jesualdo Freitas.

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